Entre Muros e Pontes: Permanecer Firme no Próprio Valor

02/11/2024
Às vezes, encontramos muros onde esperávamos pontes, e a sensação de sermos menosprezados pode nos fazer duvidar do nosso próprio valor. Mas a verdadeira força está em reconhecer o que carregamos dentro de nós – em permanecer firmes no nosso próprio valor, independentemente da visão dos outros.
Às vezes, encontramos muros onde esperávamos pontes, e a sensação de sermos menosprezados pode nos fazer duvidar do nosso próprio valor. Mas a verdadeira força está em reconhecer o que carregamos dentro de nós – em permanecer firmes no nosso próprio valor, independentemente da visão dos outros.


😍Quando a colaboração parece uma disputa por valor😍

Permanecer firme diante da distância emocional

Você já entrou em uma colaboração ou iniciou uma relação com grandes expectativas, apenas para se deparar com um muro de distância emocional? Talvez você, assim como eu, tenha procurado alguém para construir uma parceria, convidado para um aniversário ou feito uma ligação para um bate-papo amigável – apenas para perceber uma barreira invisível entre vocês. Como um radar, captamos sinais de que talvez não haja espaço para uma verdadeira reciprocidade, e nesses momentos, o senso de valor próprio e a consciência de si tornam-se fundamentais.

Lendo os sinais: um equilíbrio entre oferecer e recuar

Diante dessa distância emocional, é comum questionarmos a nós mesmos. Será que estamos fazendo o suficiente para que a outra pessoa se sinta valorizada? Trata-se de dar a ela uma sensação de controle ou poder? Quando percebemos que estamos diante de um muro, podemos nos tornar mais conscientes da necessidade de equilíbrio na interação – garantindo que a relação tenha espaço tanto para nossas necessidades quanto para as da outra pessoa, sem que ninguém seja diminuído ou exaltado em excesso.

Nessas situações, procuro entender o que está acontecendo sem deixar que as emoções assumam o controle. Essa distância seria uma necessidade da outra pessoa de se sentir útil? Ou se trata de um desejo de superioridade? Ao reconhecer esses padrões, nos tornamos mais preparados para agir com dignidade. Podemos então escolher recuar, encerrar a interação no momento certo e sair da situação sem nos sentirmos esgotados.

Quando o sentimento de inferioridade encontra o valor próprio

É natural sentir-se inferior quando somos recebidos com distância emocional, especialmente quando fomos nós que tomamos a iniciativa. No entanto, é essencial lembrar que nosso valor não é definido pelas reações dos outros. Quando nos deparamos com alguém que aparentemente ergue uma barreira, cabe a nós decidir se permitimos que seu olhar e sua frieza afetem nossa percepção sobre nós mesmos.

O valor próprio é como o ouro: precioso, atemporal e inabalável. Quando enfrentamos a distância emocional de alguém com a certeza do nosso próprio valor, nos damos a oportunidade de permanecer firmes, sem deixar que a postura alheia nos desestabilize. O ouro simboliza algo sólido – um lembrete de que possuímos uma riqueza interna que não depende de validação externa. Valor próprio significa carregar essa riqueza conosco e permanecer seguros sobre o que temos a oferecer.

Roxo e dourado: cores que nos lembram de dignidade e força

Para navegar por relações desafiadoras, podemos nos inspirar no simbolismo das cores roxo e dourado. O roxo, historicamente associado à realeza e à exclusividade, nos lembra da nossa dignidade e autoconfiança – um símbolo de que somos mais do que suficientes, independentemente do reconhecimento alheio. Já o dourado representa nossa força atemporal e valor inalterável. Juntas, essas cores criam uma imagem poderosa do que podemos carregar conosco ao enfrentar a distância emocional dos outros.

Dar de si – sem se perder

Podemos lidar com essas situações com humildade, mas também com limites. Doar-se não significa aceitar tudo. Podemos demonstrar gentileza e abrir espaço para colaborações ou relações, mas se percebemos que não há equilíbrio, temos todo o direito de proteger nossa energia. Encerrar no momento certo, enquanto ainda há harmonia, não é fuga – é uma escolha consciente de preservar nosso próprio valor. Isso significa recuar antes que a situação nos esgote, antes que comecemos a nos sentir "menores" e antes que uma barreira tome conta da relação.

Conclusão: permaneça firme na sua força, independentemente de como os outros te recebam

Enfrentar a distância emocional em colaborações ou relacionamentos pode ser um desafio, mas também é uma oportunidade de fortalecer o valor próprio. Ao termos clareza sobre o nosso valor, nos tornamos melhores em discernir quando devemos nos doar e quando devemos nos retirar. Carregando o simbolismo do dourado e do roxo como lembretes mentais, podemos permanecer firmes diante da desvalorização e da frieza emocional.

Não precisamos da aprovação dos outros para reconhecer nosso valor – ele é sólido, atemporal e caminha conosco em cada passo que damos. Relacionamentos e colaborações genuínas envolvem uma troca equilibrada, onde o jogo de poder não define quem somos, mas sim como criamos juntos.

😍O verdadeiro valor próprio não se mede pela recepção dos outros, mas pela firmeza com que permanecemos fiéis a nós mesmos – mesmo diante da distância emocional🫎