Minha Motivação para Começar a Sommerboleta

26/09/2024
Meu objetivo não é mudar culturas, mas reuni-las. Através de pequenos passos de comunidade e compreensão, podemos criar uma sociedade forte e inclusiva.
Meu objetivo não é mudar culturas, mas reuni-las. Através de pequenos passos de comunidade e compreensão, podemos criar uma sociedade forte e inclusiva.

Minha Motivação para Começar a Sommerboleta 🦋

Eu adiei escrever este artigo por muito tempo, principalmente porque percebi que este tema poderia encher um livro inteiro 📖. E quem sabe, um dia, isso aconteça! Mas, por enquanto, vou me contentar em dar aos leitores a oportunidade de se aprofundar no tema como se fosse um livro, se assim desejarem.

Criar a Sommerboleta não foi apenas uma escolha espontânea; foi uma necessidade. Uma necessidade de reunir tudo o que aprendi sobre pessoas, culturas e conexões entre nacionalidades 🌍. A Sommerboleta representa a metamorfose que todos passamos – não apenas como indivíduos, mas como parte de uma comunidade.

Sendo brasileira 🇧🇷 e morando na Noruega 🇳🇴 há muitos anos, senti profundamente as diferenças culturais na maneira como nos conectamos com os outros. No Brasil, abrimos nossos corações imediatamente 💛, compartilhamos nossos sentimentos e incluímos os outros naturalmente. Na Noruega, percebo uma certa reserva, como se fosse necessário atravessar camadas de silêncio antes que alguém se abra. A Sommerboleta nasceu como uma resposta a isso, como uma ponte entre duas culturas que têm muito a aprender uma com a outra 🌉.

"A borboleta não conta meses, mas momentos, e tem tempo suficiente." – Rabindranath Tagore.

A Sommerboleta é um símbolo de cura 💖, transformação 🦋 e aceitação 🤝. Assim como a borboleta, que se transforma de uma larva em sua forma colorida e deslumbrante, todos estamos em uma jornada de crescimento. As crises e desafios são partes naturais da vida – elas não nos definem, mas nos fortalecem 💪.

Este projeto também é uma tentativa de criar uma comunidade onde as pessoas se sintam vistas e valorizadas 👀💙, independentemente de quem são ou de onde vêm. Acredito no poder de compartilhar histórias e na importância de criar laços através de conversas autênticas 🗣️✨. A Sommerboleta não é apenas uma marca; é um convite para fazer parte desta jornada.

Hoje, 30.09.2024, senti que finalmente era o momento certo para compartilhar minha história 📝. Depois de tudo o que passei e das reflexões que fiz ao longo do caminho, agora é a hora de colocar tudo isso em palavras. Esta não é apenas a minha jornada, mas a expressão do porquê da existência da Sommerboleta – como um símbolo de transformação, aceitação e uma nova perspectiva de comunidade.

Vou compartilhar mais sobre minha vida aqui, aos poucos – de forma aberta e sincera, como um bom brasileiro faz, com honestidade e uma dose de sinceridade brutal 😂🇧🇷. Mas hoje, quero focar na minha motivação, na necessidade de criar a Sommerboleta. Este não é apenas um projeto para mim; é a expressão de quem eu sou e do que quero trazer ao mundo 🌎 – um espaço onde transformação, comunidade e compreensão possam florescer livremente, atravessando todas as fronteiras culturais 🌱🤗.

Quero destacar que tenho amigos noruegueses e sempre tive uma mão amiga quando precisei 🙌. Sim, me sinto muito sortuda por ter pessoas que estão ao meu lado nos momentos difíceis. E acredite, eu já precisei muito delas. Sou incrivelmente grata por ter conseguido preservar relações valiosas e construir amizades genuínas ❤️. Obrigada a todos os meus amigos que estão lendo isso agora!

"A amizade é uma alma que habita dois corpos." – Aristóteles.

Hoje é segunda-feira, e preciso admitir que não sou como Petter Stordalen, que ama as segundas-feiras 😂. Meu filho Kenneth, de 12 anos, estava com a mala pronta desde sexta-feira para ir para o acampamento da escola 🎒. Aqui em casa, levamos as manhãs com calma 🌞☕.

Enquanto esperávamos pelo ônibus na escola 🚌, tive a chance de conversar com algumas mães e um pai dos meninos que andam com Kenneth. Ele tem um grupo maravilhoso e sente que pertence 👦👧. Muitas das mães são pessoas incríveis, e mencionei a ideia de fazer uma festa multucultural na escola, já que somos mães e pais de diferentes culturas 🌏. Algumas adoraram a ideia e se prontificaram a ajudar 🤗. Mas também houve aquelas que não reagiram tão positivamente.

Uma delas me perguntou: "Vai ser só para estrangeiros?" 🤨 Respondi que espero que algumas norueguesas também venham, porque quero promover um senso de comunidade desprendido de obrigações 💬👥. Mas sua postura resistente me fez pensar: talvez ela não seja o público-alvo? Ou talvez seja exatamente esse tipo de pessoa que precisamos alcançar?

Isso me fez refletir: você não precisa adotar a cultura norueguesa para ser aceito 🎭. Eu disse a ela: "Você pode ser você mesmo, com sua própria bagagem e cultura, sem precisar se adaptar a outro jeito de ser." 🌿✨

"Nenhuma cultura é melhor do que outra, apenas diferente." – Desconhecido.

E então ela sorriu e disse: "É um bom ponto. Mas isso vai levar tempo." ⏳ Respondi: "Sim, e tudo bem. Grandes ideias sempre levam tempo." 💡

Assim como Thomas Edison sonhava com a luz 💡 e Martin Luther King sonhava com igualdade ✊, eu sonho em trazer acolhimento para o vocabulário norueguês 💙.

Eu não quero mudar culturas, quero reuni-las 🤝. E se essa ideia não agradar, bem... o Brasil pode sempre me buscar! 🇧🇷😆 Mas enquanto eu tiver um passaporte norueguês, estou aqui para ficar – e para construir pontes 🌉🦋.